Desde muito cedo, ele carregava um sonho: tornar-se escritor.

Em 2002, decidiu enfim dar vida a esse desejo. Sem computador e vindo de uma família simples, seus únicos recursos eram um caderno e uma caneta. Foi assim que nasceu A Princesa de Vidro, escrita inteira à mão, linha por linha, com a coragem de quem não espera as condições ideais para começar.

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Era uma história curta, mas cheia de alma.

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Alguns anos depois, já em 2010, ele conseguiu um emprego na Estrela, a tradicional empresa de brinquedos. Com esforço e dedicação, comprou seu primeiro notebook e passou toda a obra do caderno para o computador. Mas, em um momento de descuido, selecionou o arquivo inteiro… e apagou tudo.

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A dor foi grande — mas a vontade de seguir foi maior.
Ele reescreveu a história do zero, mais madura, mais intensa, mais verdadeira. E, em 2025, publicou o primeiro capítulo pela Editora Dialética.

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Foi a realização de um sonho que o acompanhou desde a juventude.

Uma prova viva de que nenhum obstáculo detém quem decide seguir adiante.